» Experiência de Carla Stoicov e Wilson Bispo pela Tistu. « » Apresentação disponível para download no final da página ou em Eixos de Atuação/Facilitação de Diálogos/Apresentações. «
Em 1987 o significado global de desenvolvimento sustentável
era apresentado no Relatório Nosso Futuro Comum[1].
Apesar de sempre ser lembrado como “satisfazer as necessidades presentes e
futuras”, a ideia de limitações é apenas parte da descrição, na verdade seu
início fala do conceito de necessidades. Ricardo Abramovay, professor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo, tem defendido que o tema mais importante da Rio+20 deveria passar pela construção de objetivos claros da redução da desigualdade e que sem isso “é forte o risco de que a própria legitimidade da economia verde seja colocada em questão”. Enquanto empresas vêm se tornando cada vez “mais verdes”, pouca atenção é dada aos direitos humanos que são violados. O Relatório de John Ruggie (representante especial da ONU para a área de negócios e Direitos Humanos) indica três enfoques necessários para a garantia dos Direitos Humanos: Proteger, Respeitar e Remediar, sendo obrigação das empresas de respeitar os Direitos Humanos. Dentro de Respeitar, foram propostos conjuntos de medidas que as empresas devem adotar e que reforçam a promoção dos direitos e minimizam riscos de violação: Políticas, Avaliação dos Impactos/Riscos, Integração, Medidas de Acompanhamento e Mecanismos de Reclamação. A oficina, realizada no Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental, se propôs a dialogar sobre esses conjuntos de medidas como forma de incluí-los nas pautas dos veículos de comunicação e possam contribuir para a redução das desigualdades.Parte do material apresentado no dia está em anexo. |